Volta a Portugal 2022 – Road Trip

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Este ano pensamos fazer um road trip. Veja o nosso programa para viajar estrada fora sem problemas.

Sabia que o cheiro menta aumenta a concentração e que é melhor fazer refeições curtas e intervalos ao longo da viagem do que fazer uma grande refeição antes da partida? Para isso utilizamos o Eucalipto produção familiar. O cheiro a menta nas novas folhas ajuda muito na concentração.

E como o carro não será o único a precisar de reabastecer, talvez não seja má ideia levar consigo alguma comida, energética, uma geleira com muita água fresca, bolachas, chocolates, sumos, fruta, água… etc

3.  Fazer as malas

Coloquei no carro, um dia antes da viagem, os objetos essenciais e de maior valor, para evitar situações de stress, horas antes de partir em viagem. Distribui a bagagem de forma uniforme e não deixei objetos à solta: ainda se aleijaalguém em caso de travagem brusca.

4.  Manter-se desperto  

É que a fadiga pode afetar a concentração, diminuir a tolerância em relação aos outros condutores e aumentar a probabilidade de acidente. Fazer pausas com frequência, é importante, não esqueçer. Se tivermos oportunidade, é bom alternar o condutor.

Existe ainda a possibilidade de existirem outros condutores cansados nas estradas, deste modo, estar alerta é duplamente importante.

5.  Cheiro a menta  

É uma boa ideia ter algo que cheire a menta no veículo. A menta, segundo a nossa fonte, é um bom estimulante natural que já demonstrou reduzir a fadiga e aumentar o estado de alerta. Para isso utilizamos o eucalipto fresco, rico em muitas propriedades.

6.  Mala de primeiros socorros

Em caso de emergência, podem ser úteis alguns bens de primeiro socorro, como comprimidos anti enjoo, paracetamol, lenços húmidos, entre outros. O ideial é preparar uma “mala de primeiros socorros” fácil de chegar em caso de necessidade.

7.  Dar música aos ouvidos

Criar uma playlist com as suas músicas favoritas e as dos outros passageiros, é uma boa ideia. Assim, todos ficarão contentes e distraídos a cantar, ou, ligar o rádio na estação favorita.

8.  Manter os passageiros contentes

Há várias coisas que podem entreter os passageiros durante uma road trip, incluindo os mais novos. Os livros são uma ótima escolha, pois podem ser divertidos ao mesmo tempo que educativos. Mas lembrar que há quem enjoe, e por isso, podem não ser uma boa opção para todos.9

9.  Planear a viagem 

Como diz o ditado, o saber não ocupa lugar, o que é especialmente verdade quando se trata de grandes viagens. É importante ter em conta as horas do dia em que vai passar por cidades movimentadas e evitar as horas de ponta e obras nas estradas.  Não esqueçer de incluir intervalos e idas à casa de banho, caso queiramos chegar ao destino a uma  hora específica. Ter sempre em mente que os condutores devem fazer uma pausa de pelo menos 15 minutos de duas em duas horas.

A nossa viagem

1.ºDia – Viagem de Balão de ar quente sobre o Alqueva

o outro balão
Vista do Alqueva de Balão
Aterragem de Balão
Brinde ao nosso aniversário 🎂 de casamento
Brinde apos viagem de balão

Balão no grande lago de Alqueva. Viemos sobrevoar as admiráveis paisagens do Alqueva e do Baixo Alentejo num bonito balão de ar quente, participando num passeio que constituiu uma experiência a recordar para sempre esta data do nosso aniversário de casamento.

Deixamo-nos ser transportados pelo vento, passando por sobre montes ondulantes, pela barragem do Alqueva dentro de um balão de ar quente conduzido por um piloto experiente que simpaticamente nos mostrou os mais importantes locais de referência e pontos de interesse do trajeto que irá percorrer. O voo de balão tem início habitualmente de manhã cedo, quando as condições do ar são mais estáveis, de modo a permitir um passeio aéreo suave e a proporcionar uma experiência de ver o sol a nascer sem igual, a brilhar sobre a barragem do Alqueva.

Realizados juntamente com vários participantes e com uma duração entre três e cinco horas, o passeio de balão de ar quente permitiu-nos avistar e gravar as melhores imagens desta admirável região do Alqueva.


Com 250 km2, a barragem de Alqueva fez nascer um novo Alentejo. Onde antes corria um rio no fundo dos vales, há agora um lago com ilhas de sobreiros e azinheiras e uma nova vida para as aldeias e para os seculares castelos que abandonaram a sua função defensiva e servem agora de miradouros.

Terminando a nossa viagem já com o sol bem alto, após a aterragem brindamos ao nosso aniversário de casamento, ao momento inesquecível da nossa primeira viagem de Balão de ar quente.

2.ºDia – Elvas 24-07-2022

Hotel Vila Gale

Hotel Vila Galé Elvas

UM HOTEL DE CHARME   |   NO CORAÇÃO DA CIDADE-FORTALEZA

Em pleno centro histórico desta cidade alentejana, classificada pela UNESCO como património mundial, esta unidade hoteleira, resultante da reabilitação do antigo Convento de São Paulo, tem como tema as fortificações militares portuguesas espalhadas pelo mundo.

Aproveitando a configuração original do edifício – que após a extinção das ordens religiosas deixou de ser convento e funcionou como tribunal militar, quartel e casa de reclusão – este hotel foi construido neste espaço, conta com 79 quartos (incluindo sete suítes de dois andares, com mezzanine), dois restaurantes com oferta gastronómica regional dedicada aos sabores locais, bar, piscina exterior, spa com salas de massagens, jacuzzi, banho turco, sauna e piscina interior e, por fim, o claustro, de novo verde e arranjado, duas salas de reunião e um salão de eventos, instalado no espaço da antiga igreja, ideal para a realização de casamentos e batizados.

Para ficar a conhecer Elvas, além de passear pelas ruas do centro histórico, visitamos o Museu de Arte Contemporânea, ao Museu Militar de Elvas, ao Forte da Graça e Forte de Santa Luzia, à igreja da Nossa Senhora da Assunção ou antiga Sé, próxima da casa da Cultura. Mas também visitamos o castelo, as muralhas seiscentistas ou a igreja das Domínicas, que é octogonal, e a zona do pelourinho. Nas redondezas, também se pode visitar o Museu dos Cristos, em Sousel, ou ir às cidades de Mérida ou Cáceres, ambas também classificadas pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade.

O Vila Galé Collection Elvas Historic Hotel, Conference & SPA é o primeiro hotel em Portugal a ficar concluído no âmbito Revive, o programa público para concessão e recuperação de património histórico.

Hotel Vila Galé Elvas
Quarto do Hotel Elvas Vila Galé
Restaurante do Pequeno Almoço
Piscina interior

Quem o atesta é a UNESCO que em 2012 listou a “cidade fronteiriça e de guarnição de Elvas e as suas fortificações” como Património Mundial.

O Centro histórico, as muralhas islâmicas, medievais e seiscentistas, os fortes de Santa Luzia e da Graça, 3 fortins e o Aqueduto da Amoreira constituem a maior fortificação abaluartada do mundo.

Muralha de Elvas

Só em património religioso, o concelho de Elvas tem perto de quarenta igrejas e conventos, sem incluir as ermidas; património arquitetónico, é só perder-se pelas ruas, e o civil, soma mais de trinta exemplares entre fontes, chafarizes, arcos e pelourinhos.

Museu Militar

Museu Militar
Museu Militar

Os edifícios militares da antiga praça-forte de Elvas são mais duma vintena. Some museus, monumentos megalíticos e arqueológicos entre antas, necrópoles, vestígios muçulmanos e villasromanas. Assim, é fácil perceber porque Elvas faz parte de listas nacionais e internacionais de locais imperdíveis do nosso Alentejo.

Adega Regional

Para o nosso primeiro jantar, escolhemos a Adega Regional de Elvas, um Restaurante conceituado. Para a entrada, escolhemos a famosa açorda alentejana que varia de terra para terra, e de seguida partimos para um cabrito no forno.

Restaurante Adega Regional
Pateo interior
Sala de jantar
Sala de jantat
Sala de jantar
Sala de jantar

É fácil deixarmo-nos seduzir pela história que evoca, e visitar Elvas vai certamente ficar na memória, pois reservou-nos muitas boas surpresas. Estas foram as razões suficientes para nos levar a conhecer este recanto encantador de Portugal.

3.ºDia – Alter do Chão – 25-07-2022

Hotel vila Galé Alter Do Chão

Zona de piscina
Sala de estar
WC
Quarto
Campo em redor
Saco para o piquenique
Charrete
Falcão
Sala de estar
Jardim interior, junto da piscina
Pôr do sol

Alter do Chão é uma pacata vila Alentejana, sede de município, com origens bem antigas, onde reina a paz de espírito. 
Pensa-se que Alter do Chão terá tido origem num povoado Romano, apelidado de “Abelterium“, fundado a partir de um aglomerado da Idade do Ferro em Alter Pedroso. “Abelterium” seria atravessada por uma das três vias militares que ligavam Lisboa a Mérida da qual, possivelmente, fariam parte as ruínas das Termas que hoje se encontram junto à Vila. 

Castelo de Alter do Chão

Alter possui um elegante e importante património, repartido por entre o seu agradável casario branco de faixa colorida, de um ou dois andares, com ruas calcetadas e arborizadas, onde convivem igualmente bonitas casas senhoriais dos séculos XVII e XVIII, como o bonito Palácio e Jardim do Álamo, onde hoje em dia funciona o posto de turismo, uma galeria de arte e uma biblioteca ou a Casa Nobre da Barreira. 
Muito existe para conhecer em Alter do Chão, como o Castelo, cuja construção remonta ao século XIV, tendo servido de residência senhorial após a passagem da sua propriedade para a Casa de Bragança, a Igreja do Nosso Senhor Jesus do Outeiro, do século XVII, a Igreja da Misericórdia (século XX), a Capela de Santana (século XVII), a Igreja de São Francisco (século XVII), a Igreja de Nossa Senhora da Alegria (século XVI) assente sobre o que parece ter sido a primeira igreja edificada em Alter, a Igreja do Convento de Santo António do século XVII, ou a Capela de Santo António dos Olivais, do século XVI.

Igreja de Alter do Chão

Contudo, Alter do Chão é sobejamente conhecida pela sua Coudelaria, fundada em 1748 por D. João V, com vista à criação de cavalos de raça lusitana para a Picaria Real. Hoje em dia aqui funciona a Escola Profissional Agrícola de Alter do Chão, a Escola Portuguesa de Arte Equestre e um Pólo da Universidade de Évora, assim como o Hotel Vila Galé de Alter do Chão.

Restaurante Páteo Real

Junto á piscina
Interior do restaurante Pateo Real
Restaurante Pateo Real
Escolhemos uma ementa a base de carne de porco. Bocheças de porco acompanhado de arroz de feijão com açafrão. Divinal.
Arroz de feijão com açafrão

4.ºDia – Serra da Estrela – 26-07-2022

Hotel Serra da Estrela Vila Galé

Vista exterior
Quarto
Piscina
Sala de entrada
Sala de jantar
Vista sobre Manteigas

Praia Fluvial das Valhelhas

O primeiro dia foi dedicado à exploração da zona central da Serra da Estrela e locais para visitar não faltavam. Iniciámos o dia pela visita à Praia Fluvial das Valhelhas uma praia fluvial com um enquadramento paisagístico extraordinário sob a montanha, conhecida como o Souto da Lapa. Com as suas águas fresquíssimas que caracterizam todas as praias fluviais da Serra da Estrela, Situada na Zona de Manteigas

Valhelas

Para o almoço, escolhemos o restaurante Olival aconselhado pela Recepcionista do Hotel. E fomos à descoberta.

Excelente restaurante, onde degustamos um cabrito na telha, muito bom, e uma truta grelhada… tudo muito bom

Restaurante Olival – Manteigas

Ementa
Truta
Acompanhantes

Loriga

De seguida seguimos direção até à vila de Loriga, conhecida como a “Suíça Portuguesa” por estar localizada em redor de imponentes montanhas semelhante aos vilarejos dos Alpes Suíços. O grande motivo desta visita, mais do que propriamente a vila, é a Praia Fluvial de Loriga. Um conjunto de pequenas piscinas rochosas alimentadas pela ribeira de Loriga, com águas frescas e límpidas. O local é digno de um conto de fadas, situada num vale glaciar e rodeada de densa vegetação, sempre ao som tranquilizador da água a escapar entre as rochas. Neste local existe ainda equipamentos para a realização de um piquenique.

Manteigas

A vila de Manteigas. Uma das vilas mais conhecidas da Serra da Estrela, Manteigas é conhecida pela sua boa gastronomia e pelos seus casarios brancos onde reluzem os raios de sol que emergem sob as altas montanhas. Se passar por Manteigas no Outono, não deixe de realizar a Rota das Faias, um percurso pedestre em que os tons castanhos e amarelados tomam conta da vegetação, criando assim um cenário visual lindíssimo. Fique a conhecer um pouco mais sobre a Rota das Faias e deixe-se encantar por estes tons de laranjas que a Natureza vestiu!

Restaurante Berne

Fomos jantar no Restaurante Berne, que faz parte do Hotel Berne.

Excelente opção: degustamos bacalhau e pernil de porco.

Muito bom.

Mostramos fotos a seguir.

Restaurante Berne
Esperando a refeição
Pernil de porco
Bacalhau com broa

Com uma variedade de pratos e sabores, convidamo-lo a descobrir especialidades da região, tais como a Truta de Manteigas, o Bacalhau com Broa, o Entrecosto com Enchidos e Migas de Feijoca, o Cabrito no Churrasco e as famosas Feijocas de Manteigas, além dos Enchidos Regionais, podendo igualmente optar pratos internacionais com especial destaque para o Strogonoff de Gambas, o Fondue de Queijo, o Fondue Bourguignone, ou a Raclete, entre muitas outros.

5.º Dia- Bragança

Rio de Onor

Rio de Onor é das mais emblemáticas aldeias de Bragança e do Parque Natural de Montesinho, tendo sido eleita, em 2017, a 7 Maravilha de Portugal – aldeia em área protegida. Atravessada pela fronteira com Espanha, de um lado, está Rio de Onor, do outro, Rihonor de Castilla, pelo que se diz “uma aldeia, dois países”!

Ponte Velha em Rio de ONOR

O Comunitarismo é identidade de Rio de Onor que, a par do dialeto próprio – o rionorez, faz da visita a esta aldeia uma experiência única e enriquecedora.
Espaço museológico de visitação dedicado à história e cultura de Rio de Onor, onde é possível, através do recurso a novas tecnologias, recuar no tempo e observar o comunitarismo, a regência do Conselho, o touro do povo e as festas dos rapazes.

BRAGANÇA

Este concelho do Norte de Portugal, em Trás-os-Montes, foi crucial na defesa da fronteira portuguesa e carrega um legado histórico de elevada importância na constituição da nacionalidade. Celtas, romanos, árabes entre outros povos ocuparam o território e até a vizinha Castela cobiçou este pedaço de Terra Fria transmontana. Desde 1187 que a sua importância estratégica é reconhecida, com carta de foral especial, por vários monarcas portugueses e em 1464 é elevada a cidade.

Visitar Bragança: guia e roteiro com o que ver e fazer
Num roteiro para visitar Bragança, Rio de Onor é uma aldeia imperdível.

A denominação deste espaço prende-se com o facto de, antigamente, ser este o edifício que acolhia o touro comunitário da aldeia.Um pouco por todo o Trás-os-Montes se encontra esta espécie de fechadura muito rudimentar, no entanto, em Rio de Onor, é quase uma regra.
Com vários feitios, este instrumento serve para fechar as portas das lojas e currais e só é possível em aldeias onde a confiança impera pois são muito fáceis de abrir.

O distrito de Bragança integra a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica reconhecida pela UNESCO. Beneficia dum património natural de rara beleza e diversidade contando, dentro do seu território, com dois parques naturais (a excelsa vegetação serrana no Parque Natural do Montesinho e as majestosas arribas do canhão de rio no Parque Natural do Douro Internacional), o Geopark Terras de Cavaleiros cujas formações rochosas são únicas no mundo, e uma parcela significativa do Parque Natural Regional do Vale do Tua.

Posto isto, não é de espantar que o slogan da mais recente campanha de promoção turística leia “Bragança Naturalmente”. Muito mais do que uma palavra bonita, “naturalmente” descreve na perfeição esta região remota onde o homem vive, de corpo e alma, uma relação íntima e de respeito com a natureza que é alimento, abrigo e alento.

Caretos

Uma das maiores atrações desta região, é a existencia de uma tradição relacionada com os caretos, que são rapazes trajados com vestimentas e mascaras, muito proprias e que traduzem rituais com origem nos Celtas.

Careto

Restaurante o Careto

Restaurante o Careto
Interior do restaurante
A felicidade por aguardar a refeição
Aqui está ..posta . magnifico !!
Sobremesa: queijo e doce de cereja

Hotel pousada de São Bartolomeu – BRAGANÇA

Os caretos
O castelo de Bragança

A Pousada de Bragança possui uma vista soberba sobre Bragança e o castelo do século XII. 

Torre principal do castelo

A Pousada de Bragança, no alto do Monte de São Bartolomeu, possui uma vista soberba sobre Bragança, o castelo do século XII e o centro histórico medieval.A Pousada de Bragança enquadra-se na cultura da região pelo seu traçado, decoração e gastronomia. É o local ideal para os amantes da caça e para quem aprecia passeios pelos campos, no nordeste transmontano.Em Bragança, destaca-se o edifício Domus Municipalis, exemplo único em toda a Península Ibérica, mais tarde adaptado a edifício da Câmara Municipal de Bragança.

Vista sobre o castelo
Quarto da Pousada de Bragança
Sala de estar
Sala de estar
Piscina
Disfrutando a zona da piscina

Restaurante Geadas

1 Estrela 🌟 Michelan

Óscar Geadas, bragantino de 45 anos, desde muito novo que desenvolveu uma veia gastronómica refinada, fruto do convívio diário com “pratos e panelas” no restaurante dos pais, ‘O Geadas’.

Chef Revelação 2018 pela revista Vinhos e Estrela Michelin desde 2019, o proprietário do conceituado G Pousada (que, para além de Estrela Michelin, recebe desde 2016 de forma contínua o Garfo de Ouro, um prémio Boa Cama Boa Mesa) e do inovador Contradição | GastroBar (mencionado na revista Boa Cama Boa Mesa – Expresso) provém de Travanca – Vinhais.

Esta é uma aldeia transmontana, situada no Parque Natural de Montesinho e que espelha o seu orgulho na região que o viu crescer. Juntamente com António Geadas, o seu irmão, foi nessa fase que começou a trilhar um caminho de excelência, movido por sonhos e vontades.

Verdade seja dita, visitar Bragança é daqueles lugares imperdíveis que se vão adiando com a desculpa da distância. Do longe se faz perto e fomos à descoberta do enorme potencial turístico do Município de Bragança, no Nordeste de Portugal. Agora, desenhámos, para si, esta sugestão dum roteiro para visitar Bragança com o que ver e fazer, hotéis onde dormir em Bragança e arredores, restaurantes onde comer que são referências gastronómicas e um mapa interativo para não perder pitada quando visitar Bragança. Posto isto, não é de espantar que o slogan da mais recente campanha de promoção turística leia “Bragança Naturalmente”. Muito mais do que uma palavra bonita, “naturalmente” descreve na perfeição esta região remota onde o homem vive, de corpo e alma, uma relação íntima e de respeito com a natureza que é alimento, abrigo e alento.

Miranda Do Douro

De origem muito antiga foi ocupada pelos romanos e mais tarde no séc. VIII pelos árabes que lhe deram o nome de “Mir Andul”, que posteriormente derivou para Miranda.

A sua localização junto à fronteira conferiu-lhe o estatuto de importante ponto estratégico de defesa, tendo o primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques no séc. XII mandado construir o castelo e a cerca de muralhas, que a transformou numa verdadeira Praça de Armas.

No séc. XVI foi elevada à categoria de cidade e de sede do Bispado de Trás-os-Montes, entrando numa fase de prosperidade em que se construíram grandiosos edifícios, como a Igreja de Santa Maria Maior que durante cerca de dois séculos teve a categoria de Sé. 

Mapa descritivo do Parque Natural

No séc XVII com as Guerras de Restauração da independência com Espanha, e mais tarde durante as invasões francesas, a cidade sofreu muitos revezes e perdeu grande parte da sua importância.

Miranda do Douro é célebre pelo seu folclore colorido e animado – os Pauliteiros de Miranda com o seu trajo típico de saias, executam a dança do pau acompanhada pelo toque da gaita foles cuja origem remonta à ocupação celta da região, na Idade do Ferro. Destaque ainda para o “mirandês”, lingua oficial portuguesa que se fala nesta região e, na gastronomia, para a “Posta mirandesa”, confeccionada com a excelente carne dos bovinos criados nesta zona.

Capa de Honra

Capa de Honra é um ícone da identidade mirandesa, sendo feita de pura lã de ovelha (burel). Requer um trabalho minucioso por parte de quem a confecciona, devido à sua complexidade. Segundo os artesãos que ainda a fabricam, o seu preço pode ir além dos 600 euros.
Actualmente, é apenas utilizada em cerimónias protocolares ou actos de importância relevante.
A capa de honras mirandesa tem origem na região espanhola de Leão. A sua origem remontará aos séculos nove ou 10, portanto medieval, tendo origem na ‘capa de chiba’, que traduzido do espanhol para português quer dizer ‘capa de cabra

Vista sobre o Douro

Mirandela

A cidade de Mirandela localiza-se no Vale do Rio Tua, numa zona aplanada de solos muito férteis onde se cultivam oliveiras. À sua volta, encontram-se muitos montes e, por essas razões, em Mirandela verifica-se um microclima caracterizado por Verões abafados e quentes, que lhe dão a alcunha de Terra Quente Transmontana.

Ponte sobre o rio Tua
Lago do rio Tua
Jardim de Mirandela

6.º Dia – Foz Coa 28-07-2022

Casas do Couro Marialva – Foz Côa, Douro

Casas de Marialva

Não se pode chamar propriamente hotel a esta casa com seis quartos que fica apoiada em dois pilares numa encosta à frente do Douro. Aqui é quase como se estivesse em casa de amigos: o serviço é informal, a casa é pequena e acolhedora e a varanda, sem terra por baixo, mesmo de frente para o rio, é um sonho. 

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Casa de Marialva
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Casa de Marialva
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Casa de Marialva
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Casa de Marialva

O conceito é o do turismo de aldeia… mas em bom! Aqui respira-se bom gosto, sofisticação e conforto. Situadas no coração de Marialva, uma das mais importantes aldeias históricas de Portugal, e encostadas ao castelo, as casas têm uma localização única com uma vista deslumbrante. Plenamente integradas na paisagem, são várias casas típicas de aldeia, em granito, pedra e madeira. Todas construídas e decoradas à imagem do casal de proprietários, Carmen e Paulo Romão, que, ao descobrirem estas casas em ruínas, não descansaram enquanto não as compraram. As obras começaram em 1998 e prolongaram-se por dois anos. Em maio de 2000, as Casas do Côro abriram as portas ao público.

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Casa de Marialva
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Sobremesas
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Espaço exterior

A gastronomia

A espetacular sala de jantar, situada no edifício principal, conhecido como a Casa do Côro, com uma imensa lareira, uma enorme janela e uma decoração com um misto de clássico e contemporâneo, onde cada detalhe foi pensado com paixão e, sobretudo, muito gosto. O pequeno-almoço é servido num novo espaço para o Verão chamado Atelier do Côro). Mas não tenho dúvidas de que o pequeno-almoço continua a impressionar: recheado de produtos caseiros, como pão cozido em forno de lenha, compotas, mel, sumos naturais (de laranja, maçã, cenoura e de outras frutas da época provenientes da horta biológica), queijo curado, requeijão, chouriço e lombo, ovos retirados directamente das galinhas e feitos no momento, bolos, tarte de maçã, torradas com azeite, entre outros… uma verdadeira perdição.

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Sala de jantar
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Cafezinho

Também servem jantares (diria banquetes) no Casão do Côro, sobretudo pratos típicos da gastronomia portuguesa mas com um requinte surpreendente, como cabrito desossado acompanhado com batata assada, castanhas e rolo de verduras, rolo de puré tosco de bacalhau com pão crocante, empadão de perdiz na cocotte, arroz de coentros com garoupa ao vapor, alheira de caça com ovos e arroz de morcela em trouxa de couve com redução de Vinho do Porto, entre outros, só para não dizer a lista toda. E as sobremesas? A palavra “conventual” diz-lhe alguma coisa? São de enlouquecer.

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Quarto
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Quarto
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Quarto
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Quarto

Os quartos

Além da sala de jantar e da sala de estar, a Casa do Côro tem 5 quartos e uma suite, ideal para casais ou viajantes solitários. A decoração é um misto de clássico e moderno, com móveis antigos a contrastar com objetos contemporâneos e um certo minimalismo nas casas-de-banho. Há ainda mais sete casas independentes, todas diferentes umas das outras, com tipologias distintas, algumas com kitchenette, outras com 2 a 3 quartos, e sala, por isso, é uma questão de gosto e de preço, claro. Foi numa destas que nós ficámos. Apesar de o nosso quarto não ser muito grande, lembro-me de que era super quente e confortável, sobretudo as camas e os lençóis, frescos e suaves. Finalmente, há uma suite eco sustentável, moderna e, ao mesmo tempo, mais intimista e com maior privacidade, ideal para casais em clima de lua-de-mel.

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Quarto
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Sobremesa
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WC
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Exterior

O exterior

Lá fora, a piscina tem uma vista deslumbrante para o castelo. O hotel tem ainda sauna e jacuzzi, além de um jardim que no verão convida a almoços prolongados. Quando lá estivemos, com um espetacular deck com camas sobre a piscina e com a mesma vista de sonho. 

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Piscina
Espaço exterior junto á piscina

Atividades não faltam por aqui. Os proprietários organizam cruzeiros pelo Douro, passeios pedestres e de BTT, desportos náuticos, entre outros. A mim, basta-me uma excursão até à porta da Loja do Côro, onde se pode comprar algumas das maravilhas caseiras que são servidas ao pequeno-almoço e vários objetos de decoração.

Espaço exterior – Casas de Coro
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Espaço exterior junto á piscina
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Piscina

A parede dos quartos que dá para o Douro é toda em vidro e cada quarto tem uma pequena varanda privada à frente. Junto à sala de jantar, também toda em vidro, há um enorme terraço de madeira com sofás, pufes e umas mesas. E agora vem a melhor parte: o hotel é da Quinta do Vallado, por isso beber um copo de vinho branco de frente para esta vista deslumbrante é quase obrigatório.

No Verão, pode aproveitar os vários programas no rio ou então estender-se no deck de madeira em frente da piscina infinita por cima do Douro. Quer conhecer melhor este paraíso? .

A mais recente novidade das Casas do Côro, alojamento localizado na aldeia histórica de Marialva, Mêda, é o Côro Dinner Lounge, espaço privilegiado para jantar ao ar livre, com uma banda sonora seletiva, iluminado por centenas de velas e protegido pela vegetação. Serve-se a mesma ementa do restaurante do alojamento, com orientação de Carmen Romão, proprietária das Casas do Côro e exímia cozinheira, que também organiza showcookings para os hóspedes para ficar a saber tudo sobre as receitas da Casa. Prove o original “Ravioli de gamba de Moçambique” com cogumelos shitake, creme fino de batata com tinta de choco e trufa ou o “Carpaccio de polvo” com creme de morcela da Guarda e pão tostado, pratos do menu degustação.

Jardim junto da piscina
Jardim junto da piscina
Jantar no jardim
Jantar – sopa
Jantar – posta de carne com molho verde
Sobremesas
Vista sobre o Castelo de Marialva

Antes de jantar, descontraia com um rosé produzido pelas Casas do Côro. As vinhas da produção própria estão plantadas na aldeia e a enologia é de Carlos RaposoDirk Niepoort e do proprietário Paulo Romão. No último fim-de-semana de agosto ou terceiro de setembro não perca a oportunidade de participar na vindima. 

Espaço exterior

“Sunset@Camionete”
O alojamento tem uma filosofia própria na criação de novos espaços e experiências. Todos os recantos são estudados e a atmosfera pensada para potenciar sensações. Flores, vegetação, decoração, cuidados com a mesa, propostas gastronómicas, conforto, importam, mas sobretudo o usufruto da paisagem e das atividades ao ar livre. Faça uma massagem relaxante ao ar livre. Pode ser realizada a dois. Pegue na bicicleta elétrica e percorra a aldeia histórica de Marialva. Siga até à vinha para um piquenique boho chic entre amigos. Na Bedford de 1968, um charme de carrinha, com uma história emocional ligada à aldeia, encontre um recanto secreto para assistir ao pôr-do-sol, com day beds colocadas entre pedras e árvores ancestrais. Comemore num secret spot só porque sim, num ambiente cool, com vinhos e petiscos no “Sunset@Camionete”

Camioneta de transporte, antiga

Trancoso

Com os seus numerosos monumentos, da arquitetura civil, religiosa e militar constitui um dos mais expressivos e belos centros históricos do país, visitado anualmente por muitos milhares de pessoas. Estes monumentos distribuem-se um pouco por todo o município.

Ruas ornamentadas de Hortênsias- Trancoso

Na arquitetura religiosa, destacam-se na sede de município as igrejas paroquiais de Santa Maria e de São Pedro e a igreja da Misericórdia. Na arquitetura civil, encontramos a Casa dos Arcos, do século XVI, a Casa do Gato Preto (um curioso edifício do antigo bairro judaico), e o Pelourinho, bela peça do mais puro estilo manuelino.

Nesta cidade nasceram também o profeta e sapateiro António Gonçalves Annes Bandarra e o Padre Francisco Costa.

Pré-história e AntiguidadeA cidade de Trancoso, devido à sua localização, entre os rios Douro, Côa e Mondego faz parte de um conjunto de fortalezas situadas junto da serra da Estrela e da fronteira com Espanha. A sua localização privilegiada constitui um importante ponto de observação por sobre algumas das principais vias romanas que cruzam a região. Nomeadamente aquela que fazia a ligação entre Braga e Mérida. Em todo o caso, este é um assunto até agora pouco aprofundado, tanto mais que, numa época mais próxima de nós, até mesmo o estudo das vias de comunicação existentes no Portugal da Idade Média se encontra ainda numa fase embrionária.Assim, dada a sua localização, compreende-se a importância que esta cidade já tinha antes da fundação de Portugal. Durante a Reconquista trata-se de umas das praças fortes que mais disputa suscitou. Luís de Camões refere que a conquista de Beja, por D. Afonso Henriques, correspondeu a uma espécie de vingança pelo facto de Trancoso ter sido destruída (“Já na cidade Beja vai tomar / Vingança de Trancoso destruída”).Não muito longe da cidade, encontra-se um importante sítio arqueológico considerado Património Mundial: sítios de arte rupestre do Vale do CoaDesse modo, somos levados a pensar que toda esta região é habitada desde tempos imemoriais. Época Medieva lTrancoso encontra-se hoje rodeada de muralhas, da época dionisiana, com um belo castelo, também medieval, a coroar esse majestoso conjunto fortificado.Aqui se travaram importantes batalhas, entre as quais a de Trancoso, em 1385, num planalto a poucos quilómetros do centro histórico, que impôs pesada derrota às tropas invasoras e que antecipou o resultado da batalha de Aljubarrota.Trancoso ContemporâneoTrancoso foi elevada a cidade em 9 de Dezembro de 2004.Não esquecendo a antiguidade, porém, Trancoso mantêm traços medievais no centro histórico quase inalteráveis, sendo o exterior um meio urbano já moderno e planeado.Na contemporaneidade, o município de Trancoso tem vindo a estabelecer diversas parcerias com outros municípios aos níveis nacional e internacional. No caso de ligações diretas com outros municípios destacam-se as geminações. Neste caso, até ao presente momento, constata-se que a cidade de Trancoso encontra-se geminada com outros municípios em Portugal, Brasil e Cabo Verde. No caso de ligações envolvendo diversos municípios, o município faz parte da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE).A nível internacional, no âmbito dos projetos de cooperação transfronteiriça, o município integra a comunidade de trabalho Beira Interior Norte – Diputación de Salamanca (BINSAL), constituindo esta comunidade uma das regiões transfronteiriças entre Portugal e Espanha. Este espaço pode ser brevemente descrito nos seguintes termos:”O espaço transfronteiriço que engloba a Comunidade de Trabalho da Beira Interior Norte – Diputación de Salamanca, é composto em território português por nove Municípios, que são: Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Celorico da Beira, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal e Trancoso. Da parte espanhola a Diputación de Salamanca tem a seu cargo as comarcas: Alba de Tormes, Ciudad Rodrigo, Fuente de San Esteban, La Sierra, Ledesma, Peñaranda de Bracamonte, Salamanca e Vitigudino.

Arouca

Em Arouca não é só do Homem que reza a História, nem tão pouco a História nos é narrada, apenas, pelo Homem. As mais ancestrais e surpreendentes histórias da Terra e do Homem, em Arouca, são-nos contadas pelas rochas, paisagens, serras e rios que aqui existem. E foi precisamente da valorização destes elementos naturais que se começou a traçar um percurso, estratégico e ponderado, rumo ao desenvolvimento sustentável, através da criação de um Geoparque Mundial da UNESCO – o Arouca Geopark.

Localizados na margem esquerda do rio Paiva, no Município de Arouca, os Passadiços do Paiva proporcionam um passeio “intocado” de 8 km, rodeado de paisagens de beleza ímpar, num autêntico santuário natural, junto a descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa.

Foram inaugurados em junho de 2015 e desde a sua abertura receberam já mais de um milhão de visitantes. Arrecadaram já vários prémios turísticos, com destaque para os World Travel Awards, os óscares do turismo, vencendo nas categorias “Melhor Projeto de Desenvolvimento Turístico da Europa”, “Melhor Atração de Turismo de Aventura da Europa” e “Melhor Atração de Turismo de Aventura do Mundo”

A 516 Arouca é a obra mais icónica do Município de Arouca, constituída por gradis e cabos de aço, com 516 metros de vão, 1,20 metros de largura e 175 metros de altura acima do rio Paiva. Uma nova e entusiasmante forma de olhar para a região do Paiva, para os seus passadiços e toda a beleza natural do Arouca Geopark.

A Ponte 516 Arouca encontra-se numa área classificada como Rede Natura 2000 e está inserida em pleno Arouca Geopark. A partir da estrutura tem-se uma vista privilegiada e fascinante sobre 2 dos 41 geossítios que integram o geoparque: a Cascata das Aguieiras e a Garganta do Paiva.

Verdadeiro prodígio da engenharia nacional, a ponte 516 Arouca começou a ser construída em 2018 e ficou concluída no outono de 2020. Foi inaugurada a 2 de maio de 2021.

7.ºDia – Aveiro 29-07-2022

Hotel barco casa Salinas de Aveiro

A Ria de Aveiro desde 2017 que tem vindo a ser usada para testar um protótipo de um ‘barco casa’ que agora começa a ser utilizado para fins turísticos. É mesmo uma das novas atrações nas seculares salinas de Aveiro, um dos principais ‘postais da cidade’. portanto de passagem obrigatória.

Sal tradicional, ostras e restaurante flutuante

A ‘Marinha da Noeirinha’, onde se mantém a produção artesanal de sal, criou na sua praia privativa de água salgada mais uma razão para que os visitantes “se sintam em casa e se sintam bem connosco”, garantindo “tranquilidade e o tão merecido descanso”.

As casas flutuantes navegaram este ano também para a ‘Marinha da Passagem’, acessível apenas pela ria, onde funciona a aquacultura da Ostraveiro, mas a oferta para turistas “não se resume ao alojamento dentro de quatro paredes”. A produtora de ostras, salicórnia e bivalves prepara degustações, assim como passeios nos tradicionais barcos moliceiros e visitas guiadas pelas salinas para observar aves como a Pernalonga ou a Andorinha do mar,

Casa Barco
Caiaque nas Salinas de Aveiro
Caiaque nas salinas de Aveiro

Ria de Aveiro

Roteiro de 1 dia em Aveiro

Para começar o seu roteiro de 1 dia em Aveiro, se você estiver de carro, coloque no seu GPS o destino “Praça Humberto Delgado”, pois a partir daí poderá percorrer quase tudo a pé.

Mas, se chegar de trem, basta seguir pela Avenida Dr. Lourenço Peixinho, mais conhecida como “A Avenida”, que fica em frente à estação (A). Naturalmente, você chegará à mesma praça, numa caminhada de cerca de 1 km.

Aveiro, 21/06/2015 – capa edição norte – visitas noturnas – passeio de moliceiro na ria de Aveiro (Maria João Gala / Global Imagens)

A praça Humberto Delgado (B) fica mesmo em cima do Canal Central e uma boa opção é começar fazendo um passeio de moliceiro, que te dará uma perspectiva diferente da cidade e lindos ângulos para fotos.

Passeio de Moliceiro
o que visitar em Aveiro1 - Roteiro de 1 dia em Aveiro
Passeio de Moliceiro

Uma vez de volta, embrenhe-se pela ruelas das redondezas do canal, onde poderá ver diversos prédios art nouveau, esbarrar com uma feirinha de antiguidades, conhecer o Mercado de Peixe(C) e as antigas casas dos pescadores. E, claro, não deixe de passar na Oficina do Doce(D), onde poderá experimentar os famosos ovos moles. A cidade é toda muito bonitinha!

Ovos Moles – Aveiro

Restaurante Maré Cheia

Sopa de Marisco
Caldeirada de Enguia com açafrão

Praia da Costa Nova

Fora do centro da cidade também existe um passeio imperdível: a praia da Costa Nova. É lá que ficam as famosas casinhas listradas e coloridas.

Aveiro dicas - Roteiro de 1 dia em Aveiro
Tradicional casa da Costa Nova
praia em Aveiro - Roteiro de 1 dia em Aveiro
8.

8.ºDia- Óbidos 30-07-2022

Rio do Prado, Arelho, Óbidos

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O jardim está cheio de pequenos lagos e riachos que só consegue atravessar por uns simpáticos passadiços de madeira. E os quartos estão totalmente integrados na natureza, com a relva a subir até aos telhados e a cobrir quase tudo de verde. Destapadas ficam as enormes janelas de cada quarto, o que enche tudo de luz durante o dia.

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Lagoa de Óbidos

Serra da Arrábida

Serra da Arrábida, está integrada no Parque Natural da Arrábida, é constituída por terrenos acidentados com fortes níveis situados na margem norte do estuário do Rio Sado, no concelho de Setúbal, em Portugal, com o ponto mais alto a 501 metros de altitude e características peculiares de clima e flora. O seu clima é temperado mediterrânico, apresentando uma flora rica em espécies mediterrânicas, tais como a azinheira, sobreiro, carvalho.

portinho serra da arrabida
portinho serra da arrabida

Travessia de barco para a Comporta

Travessia para a comporta

Terminamos a nossa viagem ao fim de oito dias, muitas cidades ficaram por ver, muitas já conhecíamos, podem sempre dar uma vista de olhos o que fazer em Portugal 🇵🇹 antes de morrer, ainda temos muitos caminhos para desbravar…

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